Claudio Puty 1310. O Federal da Juventude

Graduado em Economia pela Universidade Federal do Pará (1994), o paraense Cláudio Puty tem especialização em Desenvolvimento de Áreas Amazônicas, pela Universidade Federal do Pará (1995), mestrado em Teoria Econômica pela Universidade de Tsukuba – Japão (1999) e doutorado em Economia pela New School for Social Research – EUA (2004). É professor da Universidade Federal do Pará e tem experiência na área de economia, com ênfase em crescimento, flutuações e planejamento econômico.
Em janeiro de 2007, assumiu a Secretaria Especial de Governo, tornada Secretaria de Estado de Governo pela lei 7.021 de 24 de julho de 2007. Participou do processo de reforma administrativa do Governo do Estado, criando um arranjo institucional coerente com a concepção de um governo democrático e popular.
Ainda à frente da Segov, articulou a garantia de recursos significativos para projetos de infra-estrutura urbana, inseridos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O gerenciamento de políticas para a população da Região Metropolitana de Belém que favorecerão a realização de grandes eventos na capital, como o Fórum Social Mundial, também se consolidou pela sua atuação na Segov. Entre outras ações, a criação do Programa de Vivência Estudantil-camponesa, o Procampo, é mais uma contribuição essencial da Segov para a afirmação do Estado no desenvolvimento e apoio à juventude e à agricultura familiar, em articulação com as universidades públicas do Pará.
A recriação do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), que antes de sua extinção tinha papel de relevo nacional e internacional, é fruto do empenho da equipe do governo Ana Júlia Carepa, sob liderança do então secretário Cláudio Puty. Foi recriada como autarquia vinculada à Segov.
Cláudio Puty é presidente do Conselho Administrativo do Banpará, que tem despontado no segmento. Segundo relatório mais recente do Valor Econômico, publicado em agosto de 2009, entre os 20 bancos com melhor rentabilidade operacional, sem a equivalência patrimonial, entre os pequenos e médios, o Banpará está em 7º lugar. Entre os 20 bancos mais rentáveis sobre o patrimônio, entre os pequenos e médios, o Banpará está em 1º lugar. Entre os 20 bancos com menor custo operacional entre os pequenos e médios, o Banpará está em 2º lugar. E entre os 20 bancos que mais cresceram em operações de crédito, entre os pequenos e médios, o Banpará em 13º lugar.
Em abril de 2008, Cláudio Puty assume a chefia da Casa Civil da Governadoria, liderando a articulação política do Executivo junto à sociedade civil organizada, especialmente junto a movimentos sociais e a parlamentares.
O fortalecimento da base aliada do governo, com doze partidos adesos, é também resultado de sua atuação e a relação democrática com todas as entidades sociais, inclusive religiosas, de diversos matizes ideológicos, também tem permitido a consolidação do governo no caminho democracia e do desenvolvimento econômico-social.
A política da juventude no Estado tem sido uma de suas frentes de contribuição pela Casa Civil, iniciada ainda na Segov, com o Procampo, e agora com o Projovem Urbano. Ambos se unem aos demais projetos do governo, num conjunto de mais de dez ações que formam as políticas públicas para a juventude. Entre eles estão Bolsa Trabalho, Bolsa Talento, Navegapará, Projovem Prisional, Protejo e Mova, por exemplo.
A construção e aprovação do projeto de lei que garante meia passagem intermunicipal para estudantes de todo o estado, e antes só garantida aos da capital, teve a participação decisiva de Cláudio Puty. A conquista histórica é comemorada e reconhecida pelo movimento estudantil, afiançando ao setor empresarial que essa contribuição à educação do povo paraense mais carente terá ônus compartilhado com o governo.
A política de regularização fundiária urbana na Região Metropolitana de Belém, uma parceira do Governo do Estado com Governo Federal, é mais uma vitória dos movimentos populares e que foi encampada diretamente pela Casa Civil, na gestão de Cláudio Puty. Quase 13 mil títulos já foram entregues e, até o final de 2010, serão pelo menos 50 dos 80 mil necessários. A iniciativa começou a se expandir para outros municípios do Estado.